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Aprenda o que é importante considerar para ampliar o leque de produtos

O setor moveleiro foi um dos que mais sentiu o peso da crise sobre seus ombros. Se os resultados já não foram bons no ano passado, as previsões para este ano também não são muito animadoras —  houve uma queda de produção de 2,5% em relação a 2015.

Entretanto, se aumentar as vendas em loja de móveis não tem sido tarefa fácil, ampliar o leque de produtos pode ser um impulso para atrair mais clientes e fidelizar os já existentes.

Sua estratégia para retomar as vendas é investir na diversificação do estoque da loja de móveis? Então, antes de disparar qualquer ordem de compra, vale a pena saber o que deve ser considerado para não desperdiçar dinheiro e deixar imensos estoques empoeirados.

Pensando nisso, preparamos o post de hoje especialmente para você. Continue a leitura e veja o que deve ser levado em conta para não errar em um momento de crise!

Qualidade dos fornecedores

Na hora de ampliar o leque de produtos, não adianta pensar somente no valor do lote! Mantenha sempre em mente que móveis de qualidade duvidosa vão aumentar os índices de reclamação sobre sua loja em redes sociais, sites de defesa do consumidor etc.

Aumentar o ticket médio e atrair novos consumidores não envolve apenas ter variedade. Ninguém quer levar um “cavalo de troia” para dentro de casa, concorda? Pois bem! Aumente seu portfólio com móveis de qualidade impecável, resistentes, duráveis e capazes de encantar seu cliente. Isso sim aumenta o fluxo de visitas em sua loja!

Só para embasar o raciocínio, segundo Philip Kotler, maior guru do marketing no mundo, conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais do que manter os já existentes. Isso reforça a ideia de que você deve centralizar suas atenções em vendas que gerem fidelização, algo que passa diretamente pela qualidade de seus produtos.

Para piorar, ainda segundo o mesmo pesquisador, um cliente satisfeito costuma contar para 3 pessoas sobre a experiência positiva na sua empresa; um consumidor insatisfeito, entretanto, relata sua experiência negativa para uma média de 11 pessoas. Vale mesmo a pena insistir na ideia fixa de quantidade em detrimento da qualidade?

Modernidade na fabricação dos produtos

Ainda estamos no campo da seleção de fornecedores, mas aqui vale a pena destacar também a importância de conhecer o processo de fabricação dos produtos que você tem interesse em adquirir para a sua loja de móveis.

Peças produzidas com modernos sistemas de corte automatizado de alta tecnologia, além de especialistas altamente qualificados no processo de fabricação, asseguram precisão nos cortes e na fixação das peças, exatidão nas medidas e simetria no design.

Esses detalhes reduzem os custos de produção e, principalmente, os percentuais de assistência técnica. Tudo isso significa muito menos dor de cabeça com o mobiliário adquirido!

Tamanho do estoque para não deixar sua loja em colapso

Sim, você quer aumentar seu leque de produtos. Mas já parou para pensar em como operacionalizar isso, se o espaço de seu estoque é limitado? O que fazer diante desse dilema? Investir na locação de galpões? Trabalhar com o modelo Just in Time?

Em um momento de retração como o que vivemos atualmente, investir em infraestrutura física pode não ser a melhor opção. Além disso, nunca é demais lembrar que estoque é dinheiro parado, que poderia ser direcionado a algum investimento para fortalecer o capital de giro da loja.

Dessa maneira, para quem tem espaço limitado e não tem condições de se envolver em obras de ampliação, o ideal é buscar parcerias de longo prazo com fornecedores de prestígio que apresentem sistemas de estoque automatizados que possam ser integrados aos da loja, no intuito de facilitar e agilizar seu atendimento.

O objetivo final é deixar as entregas mais rápidas e otimizar a reposição em loja, reduzindo a necessidade de manter imensos estoques encalhados. Estratégias de gestão de estoque como essa têm relação direta com o aumento das vendas em loja de móveis.

Logística de entrega para o sucesso da estratégia

Se você sonha em ter mais produtos no seu portfólio — e muito mais clientes comprando —, precisa providenciar o quanto antes uma estrutura adequada para gerenciar a cadeia logística, com destaque ao transporte.

Você tem frota própria? Trabalha com transportadoras terceirizadas? Quais as estratégias de frete que você pretende adotar? Todas essas questões envolvem respostas muito particulares, que dependem do porte da loja, do plano de negócios, do capital de giro e da estratégia de vendas adotada.

O que vale para todos os casos, entretanto, é que se a estrutura de distribuição aumentar, outros investimentos terão que ser ampliados na mesma proporção. Afinal, softwares de gestão de controle de frota e ferramentas de BI são fundamentais para racionalizar corretamente suas rotas de entrega.

Demanda do cliente antes do leque de produtos

Muitos lojistas aumentam seu estoque com base em pura intuição, sem questionar em nenhum momento se seus clientes necessitam, de fato, dos móveis adquiridos.

Quais desses produtos você deve comprar: painel para TV em MDF e acabamento com revestimento UV texturizado, em madeira com porta de correr ou em vidro pintado (opção mais sofisticada, porém de custo final mais elevado)? Quem vai responder a essas questões é o CRM de sua loja, que deverá ser utilizado para mapear o perfil de seu público e entender quais são as suas reais necessidades.

Concorda que não adianta comprar um lote de mesas de centro importadas, de fino acabamento e design surrealista — portanto, de alto valor — para vender em uma loja focada na classe C?

Da mesma maneira que é um verdadeiro suicídio expor em seu mostruário premium estantes da mais baixa qualidade e acabamento, que vão provavelmente empoeirar por longos e longos meses sem nenhum interessado?

Se você não conhece a concorrência nem a sua própria clientela, sua empreitada está fadada ao fracasso! Portanto, antes de partir para a compra de imensos lotes de racks para TV, estantes, mesas de centro, armários e painéis, aprofunde-se no conhecimento de seu consumidor.

Interação forte em redes sociais, pesquisas de satisfação e, principalmente, trabalho com ferramentas de Inteligência de Negócios (BI) são altamente indicadas para diagnosticar o que seu target necessita ver em sua loja de móveis.

Layout da loja

Além dos móveis em si, sua loja também tem outra forma de atrair e conquistar definitivamente os clientes: o layout. Você já parou para pensar que, nas melhores e mais bem-sucedidas lojas, cada detalhe é escolhido de maneira a otimizar a experiência de quem entra ali dentro e guiá-lo por uma jornada até a conclusão da compra?

Para tanto, o estabelecimento deve ser confortável — um lugar em que o público possa circular à vontade, sem pressa. Quanto mais tempo as pessoas passarem ali dentro, maiores são as chances de você fechar negócio e de vender mais móveis para elas!

Uma ótima dica para lojas de móveis é organizar os produtos disponíveis em minicômodos. Além de criar um clima organizado e aconchegante, essa forma de disposição faz com que o cliente possa visualizar como aqueles itens ficariam em sua casa.

Além disso, é claro, a vitrine merece atenção especial! Nos espaços que os transeuntes possam enxergar da rua, dê destaque para novidades, promoções ou produtos exclusivos, por exemplo. A intenção aqui é atrair imediatamente o olhar!

Rotatividade de produtos

Já falamos sobre a gestão de estoque, mas é importante que você entenda o quanto a rotatividade de produtos influencia na expansão do catálogo. Após a análise de o quanto cada móvel ou objeto vende na sua loja, você poderá determinar quais deles têm maior rotatividade, ou seja, saem mais rapidamente e com maior frequência.

No estoque, eles devem ser armazenados de maneira acessível. Além disso, móveis com alta rotatividade não precisam de tantos incentivos para atrair o consumidor (como promoções e espaço na vitrine), pois vendê-los é mais fácil.

Já para os itens com baixa rotatividade, procure formas de fazer com que o público se atraia mais por eles! Invista em descontos especiais e organize-os em um espaço bem bonito e chamativo.

É interessante também analisar os motivos por trás da baixa rotatividade. Ela pode estar associada, por exemplo, à época do ano, ao fato de que um material específico não está mais tão em alta ou em mudanças pontuais no perfil dos seus consumidores.

Ticket médio

Já mencionamos o ticket médio lá no primeiro tópico, mas ele requer um espaço exclusivo. Afinal, o que é essa métrica? Ela é determinada pela média entre o valor total de vendas em um único dia e o número de clientes que efetivaram todas essas compras.

Ou seja, se você encerrou determinado dia com R$ 40 mil reais em vendas e vendeu para 40 clientes, então, cada uma dessas pessoas gastou em média R$ 1 mil reais em sua loja. É claro que alguns gastaram mais e outros menos, mas o importante aqui é o valor total dividido pelos clientes. Seu ticket médio para o dia, então, é R$ 1 mil reais.

A partir daí, você pode verificar o que seus clientes compram e pensar em estratégias para levá-los a adquirir itens diferentes. Há alguma coisa relacionada que o público não encontra na sua loja, por exemplo? Que tal começar a oferecê-la?

Além disso, o ticket médio também está fortemente conectado com a qualidade dos produtos vendidos. Se um cliente fica satisfeito com a mesa que comprou na sua loja, pode retornar e então adquirir as cadeiras ou outros itens.

Essa é uma excelente maneira de reforçar a relação da loja com os clientes já fidelizados. Com isso, você consegue aumentar o lucro com a mesma quantidade de consumidores!

Agora que você compreendeu o que considerar na hora de ampliar o leque de produtos, continue conosco e conheça os diferenciais de um fabricante de móveis quando o assunto é custo-benefício! E para não perder nenhuma das nossas dicas, assine nossa newsletter gratuita e receba todo o conteúdo diretamente por e-mail.