Para entender como remover o mofo da parede, é necessário compreender os principais fatores do seu aparecimento: vazamentos do encanamento, tubulação de ar-condicionado ou excesso de umidade no ambiente.
O mofo é uma espécie de fungo, e, em casas, o mais comum é que ele seja caracterizado por pequenos pontos escuros ou amarelados e com textura felpuda. Se não forem removidos a tempo, eles se proliferam rapidamente e pode comprometer tanto a saúde dos moradores como a estética da decoração do seu ambiente.
Atualmente, soluções caseiras podem solucionar esse problema. Contudo, é sempre bom considerar o motivo original. Afinal, nada adianta aplicar produtos de limpeza, quando a falha está na infiltração, não é mesmo?
Neste post, vamos criar um passo a passo para você mesmo fazer a limpeza das paredes da sua casa e orientá-lo quanto aos cuidados necessários para que as manchas não voltem novamente. Vamos começar?
1. Identifique os primeiros sinais de mofo
A maioria das pessoas já tiveram contato com mofo, pelo menos, uma vez na vida. Os primeiros sinais são facilmente identificados por causa do odor penetrante que esses fungos deixam no ambiente, mesmo que não estejam aparentes.
Em cômodos úmidos, como é o caso de banheiros, cozinhas e áreas de serviços, a proliferação é mais intensa principalmente no inverno — pois essa é a época em que muitos tomam mais banhos quentes. Consequentemente, o vapor do local cria um ótimo ambiente para acomodar as primeiras manchas.
Nesse caso, o mais importante é manter o lugar bem ventilado. Depois do banho, o ideal é deixar as portas e janelas abertas para auxiliar na secagem do banheiro.
Nos ambientes que não sofrem diretamente com umidade, observe a incidência de pequenas rachaduras nas paredes. É apropriado, inclusive, contratar um profissional especializado para realizar uma avaliação, pois esse pode ser o princípio de um problema no sistema hidráulico que, futuramente, venha causar o aparecimento de mofo.
As infiltrações identificadas em estágios iniciais podem ser contidas. Além de rachaduras, estufamento na pintura e no revestimento também são sinais que não devem ser descartados.
É importante destacar que, quando o mofo inicia no teto, pode ser vazamento no encanamento. Já quando sua origem é no rodapé, indica que a umidade do solo está subindo para a casa. Por isso, é essencial entender de onde surgem as manchas.
Uma coisa é certa: inspecionar a sua casa uma vez por ano evita reformas desagradáveis, e a procriação de micro-organismos pode ser resolvida com soluções caseiras simples.
2. Selecione alguns itens de proteção
É essencial entender que esses micro-organismos potencializam as doenças respiratórias. Por isso, é imprescindível proteger as principais vias aéreas dos esporos liberados pelos fungos durante a limpeza. Além disso, é importante deixar o cômodo bem ventilado durante o processo usando um ventilador ou mantendo as janelas e portas abertas.
Para iniciar, os itens de proteção necessários são:
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luvas de borracha;
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óculos de proteção;
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máscara.
3. Escolha o produto ideal
No momento da remoção das manchas de mofo, o mais importante é eliminar todos os esporos, pois isso evitará que eles voltem. É recomendado utilizar água sanitária ou qualquer outro produto que contenha cloro em sua fórmula.
Outro método um pouco mais extremo é adquirir soluções específicas para a remoção de mofos. No entanto, as opções existentes no mercado costumam ser mais fortes, causando danos graves à pele e aos olhos se aplicados sem a devida proteção.
Prefira utilizar produtos específicos apenas se outras técnicas não funcionarem. E lembre-se de não misturar os dois métodos citados ao mesmo tempo. Essa atitude pode causar reações químicas imprevisíveis.
4. Inicie a limpeza
Tendo em vista os riscos à saúde da família, o procedimento caseiro é mais indicado por ser eficiente o bastante para limpar e desinfectar as superfícies afetadas de maneira menos nociva. Desse modo, você precisará de:
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água;
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água sanitária;
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qualquer outro produto com cloro em sua fórmula;
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balde;
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escova de cerdas duras;
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pano úmido.
Misture no balde a proporção de três partes de água para uma parte de água sanitária. Caso decida utilizar um outro produto de limpeza que contenha cloro, a medida será dez partes de água para uma da solução escolhida. É bom destacar que a quantidade de líquido dependerá da extensão do mofo na parede da sua casa.
Com o cômodo arejado e utilizando os equipamentos de proteção necessários, espalhe a solução com a escova e esfregue de maneira firme. No caso de paredes com revestimentos em azulejo, pulverize a solução nos rejuntes afetados pelo mofo e deixe agir por cerca de 5 minutos antes de escovar o local. Depois, finalize o trabalho enxaguando com um pano úmido, repetindo o processo caso seja necessário.
5. Recupere a estética da parede
Em algumas situações, as manchas de mofo podem danificar a estética da parede, sendo necessário considerar o projeto de um novo acabamento.
Para isso, é fundamental conhecer a origem dos fungos. Se forem em decorrência de uma infiltração e o problema já foi corrigido, a próxima tarefa é esperar a secagem completa da parede e, em seguida, lixá-la e aplicar a pintura.
Em áreas molhadas ou cômodos com muita incidência de umidade externa, é recomendado a utilização de tinta acrílica, lavável ou mesmo a opção antimofo.
6. Evite que o mofo retorne
Conseguiu resolver o problema do mofo em sua parede? Ótimo! O próximo passo é evitar que ele volte. Para isso, algumas medidas devem ser tomadas no dia a dia da família:
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mantenha os banheiros, cozinha e áreas de serviço secos e ventilados;
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nos locais mais afetados pelo mofo, considere o uso de desumidificadores elétricos;
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após a limpeza, pinte o cômodo com tinta antimofo em paredes estratégicas;
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conserte vazamentos assim que descobri-los. Isso evitará que a água infiltre nos revestimentos;
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caso use ar-condicionado, procure vedar sua tubulação se ela tiver sido a causa da proliferação de mofo anterior.
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